segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Desculpa


Aquelas palavras invadiram a minha mente, o meu coração começou a bater mais acelerado do que o custume, as lágrimas cairam, com uma velocidade inacreditável, fazia força, mas elas escorriam cada vez mais rapidamente, fui possuida por uma raiva tão gigante.
Larguei tudo, e fugi, para longe, onde ninguém podia ver o meu estado, o frio parecia uma especie de laminas que me cortava a face sempre que levantava a cabeça, congelava as minhas lágrimas, mas nem assim elas paravam.
Queria achar um sitio onde ninguém me encontra-se, e descarregar toda a raiva contida em mim, errei, e agora era eu que não me queria perdoar.
Continuei, sem destino, senti-me tão perdida, e com um enorme aperto no peito, as lágrimas pareciam infinitas, já há muito que não me sentia assim, continuei a vagear no infinito, sem saber o que pensar, queria ver-te e poder abraçar-te e dizer "desculpa eu errei".
As horas foram passando, sentia-me cada vez mais vazia, sentia-me gelada, e ai eu entendi o porquê de me sentir tão vazia, não te tinha comigo, as lágrimas e a raiva venceram-me, derrotaram-me, então ai eu desisti.
Perdi as forças que me tinhas devolvido, talvez com o tempo as recupere.

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